Meu Querido Meio-Irmão - Penelope Ward

quarta-feira, 12 de outubro de 2016
Ano: 2016
Páginas: 264 
Editora: Pandorga




Sinopse: Não é normal desejarmos alguém que nos atormenta. Quando meu meio-irmão, Elec, se mudou para nossa casa, eu não estava preparada para lidar com um cara tão idiota. Odiei o fato de ele ter descontado sua raiva em mim porque não queria estar aqui. Odiei ele ter trazido garotas da escola para seu quarto. Mas o que mais odiei foi o modo indesejável que meu corpo reagia a ele. A princípio, pensei que tudo o que ele tinha a seu favor era o corpo musculoso e tatuado e o rosto perfeito. Mas as coisas começaram a mudar entre nós, e tudo teve um desfecho em uma noite inesquecível. No entanto, do mesmo modo que Elec entrou na minha vida, logo voltou para a Califórnia. Passaram-se anos desde a última vez que o vi. Quando a tragédia atingiu nossa família, tive que encará-lo novamente. E, diabos, o adolescente que me deixou louca se tornou o homem que destruiu o resto de sanidade que havia em mim. Senti que meu coração estava prestes a ser partido. De novo.



Vamos bater um papo sério... Só eu e você... Como livros que são mais do mesmo e rápidos que nos fazem ficar acordados até 2h em plena quarta-feira? É isso que estou me perguntando desde que terminei de ler esse livro...



Eu já li outro livro da Penelope (RoomHate, vem ver a resenha AQUI) e amei! Por isso não tive dúvida nenhuma antes de começar a ler esse. Já fui pensando “aah, é da Penelope, vamos nessa”. Erro? Expectativa demais? Ideia brilhante? Não sei dizer o que foi esse pensamento. Só sei que estou confusa e não sei se até o final dessa resenha eu vou conseguir decidir meus sentimentos pelo livro...


Antes, vou explicar um pouco do que rola nesse livro!

O pai de Greta morreu anos atrás, agora ela vive com sua mãe e seu padrasto. Ela é filha única e não pode reclamar muito da vida, pois apesar dos pesares, ela é feliz com a família que tem. Só que tudo está prestes a mudar: ela, finalmente, vai conhecer seu meio-irmão, Elec. Ela já tinha visto fotos do garoto e sabia que ele e o pai não se davam muito bem, mas esse seria o ano em que tudo isso poderia ser diferente. Randy, pai de Elec, tinha certeza que poderia colocar um pouco de juízo em sua cabeça e fazer com que esse ano fosse diferente na vida do filho.

Porém, quando Ele chega, Greta vê toda a sua força se esvaindo do corpo. Assim que coloca os olhos naquele espécime de homem, sua respiração muda e sua cabeça dá voltas. Ele é maravilhoso! Todo tatuado e com um jeito de bad boy, ele vem para acabar com a vida da garota. Logo no primeiro contato dos dois, ela percebe que ele não vai facilitar sua vida. Afinal, o garoto jus ao título de bad boy, né?! Fica de cara feia, é grosseiro e não está nem ai para a família, principalmente para o pai. Quanto mais distante ele ficar de cada um deles, melhor.
“Não é normal desejarmos alguém que nos atormenta.”
Aos poucos, Greta se aproxima dele, mesmo ele tentando empurra-la para longe, ela é quase uma brasileira e não desiste nunca. Resolve devolver o mau comportamento dele com bondade. No começo é aquele gato e rato. Um esconde as coisas do outro, um provoca o outro e aquela coisa que já estamos acostumados a ler. Só que toda essa situação dos dois, provoca sentimentos em Greta que ela nunca tinha sentido antes. Ela começa a se apaixonar por seu meio-irmão e percebe que ele deve sentir algo por ela, pois ele passou a se importar e fazer coisas por ela, que ele não fazia antes.

É depois de um beijo entre os dois, que a situação começa a mudar. Elec se transforma na pessoa mais importante para Greta e ela pode ver uma parte dele, que não havia visto ainda. Um Elec bom e não o bad boy que ela conheceu. Aos poucos, ela passa a entender um pouco mais sobre a relação dele com o pai e percebe que o buraco é mais embaixo. Ela não sabe nem da metade do que aconteceu entre os dois e, mesmo assim, não acha que Elec merece ser tratado pelo pai daquele jeito.

Porém, problemas acontecem e revelações sobre a vida da mãe de Elec veem a tona, obrigando o garoto a voltar para sua casa e deixar Greta para trás. Não sem antes roubar um pedaço de seu coração e de sua alma... E é isso que não a deixa seguir em frente com seus relacionamentos, mesmo sete anos depois. E para piorar, vai ter que encarar Elec novamente depois de tantos anos. Como ela poderia sobreviver a isso?


Penelope Ward usa seus livros para focar em temas que as pessoas normalmente não falam. "Onde já se viu uma pessoa se apaixonar pelo meio-imrão?" É, acontece! Só que as pessoas não falam muito disso, tabu total, certo? Deixando claro que não estou falando se isso é certo ou não, só quero mostrar que temos, SIM, que falar desses assuntos. Afinal, eles nem tem o mesmo sangue correndo pelas veias... Qual o problema, certo?

Enfim, me surpreendi com duas coisas nesse livro. Uma delas é que eu achei muito diferente do outro livro que li. Achei esse mais corrido, mais "fácil" e sei lá, faltou aquela profundidade que senti em RoomHate e que gostei tanto! Nesse ela se apaixona muito rápido, tudo entre eles é rápido, sabe?! Me incomodou um pouco isso e eu esperava muito mais. Mesmo depois dos sete anos... Achei que ia ser um pouco melhor.

Mas, ao mesmo tempo, eu não conseguia parar de ler. Gente, me expliquem como isso acontece. Eu nem achei extraordinário nem maravilhoso, mas quem disse que eu queria dormir, trabalhar ou estudar antes de terminar o livro? Isso pra mim conta MUITO. Por mais que ele não seja perfeito, ele te prende, te segura até a hora que seus olhos fecham sozinhos e você vê que só tem três horas antes de acordar pra ir trabalhar hahahaha

Essas duas questões estão me deixando meio maluca haha Porque não consigo decidir meus sentimentos pela trama, pelo livro, por tudo. Porque enquanto eu lia, não conseguia parar, mas quando terminei, pensei "bleh". Só que quando me perguntaram se eu tinha gostado ou não, não sabia responder. Então é isso ai.

Indefinido. Nova classificação nesse blog hahahah Achei perfeito!

Acho melhor deixar para cada um decidir sua própria opinião! Eu recomendo a leitura, ainda mais porque PRECISO saber o que vocês acharam ahahahha Deixem seus comentários aqui, me contando se já conhecem o livro ou não. Beijinhos! <3



Mari Zavisch
25 anos. Jornalista, amante de livros e fotografia. Harlan Coben é meu amorzinho literário e me apaixono por qualquer personagem de livros ♥
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2 comentários:

  1. Olá!
    Adorei a opinião! Vou adotar o indefinido pro meu blog também, hahaha.
    Eu sou apaixonada nesse livro, acho que é meu favorito da autora! Adorei o que você disse sobre esses amores não tão comentados assim e concordo com você.
    Uma coisa que me frustra um pouco nos livros da Penelope são essas passagens de tempo que ela coloca. EM TODOS OS LIVROS DELA QUE EU LI TEM ISSO.
    A foto ficou linda!

    Beijão
    Leitora Cretina

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  2. Ai eu te entendo muito!!!

    Também sofro com esses livros mais do mesmo e no final rolo a noite lendo e no final do livro não sei se gostei ou se não gostei, mas sei que foi intenso. hahaha

    Fiquei curiosa para ler esse livro, acho que to precisando de uma leitura sem muito compromisso. Só pra relaxar!! :)


    http://www.seismilmilhas.com/2016/10/kipling-correspondente.html

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